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ALEXA E A EDUCAÇÃO: CRIANÇA PEDE COLA A ALEXA E ELA SUSSURRA RESPOSTA

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 6 de fev.
  • 2 min de leitura

Nos últimos dias, um vídeo do pequeno Bentho Fantinatti, do Rio de Janeiro, viralizou nas redes sociais. No registro, o menino foi flagrado pedindo respostas para uma lição de matemática à assistente virtual Alexa. Após obter os números que precisava, ele ainda voltou para agradecer: “Alexa, obrigado”. A cena divertiu a internet, mas também levantou um debate importante: o impacto das assistentes virtuais na educação das crianças.


Tecnologia e Educação: Aliada ou Vilã?


A tecnologia tem transformado a maneira como aprendemos e ensinamos. Ferramentas como a Alexa, Google Assistente e Siri podem ser grandes aliadas no aprendizado, ajudando a esclarecer dúvidas, fornecer definições e até auxiliar na pronúncia de palavras em outros idiomas. No entanto, o caso de Bentho evidencia um problema crescente: o uso excessivo dessas ferramentas para obter respostas prontas, sem um processo de aprendizado real.


O grande desafio é que, ao recorrer a assistentes virtuais para resolver problemas escolares, as crianças podem perder a oportunidade de desenvolver habilidades essenciais, como:

• Raciocínio lógico e pensamento crítico – Resolver problemas matemáticos, por exemplo, envolve mais do que apenas chegar à resposta certa; é um exercício de lógica e paciência.

• Autonomia e responsabilidade – Buscar respostas por conta própria, seja em livros ou tentando diferentes abordagens, é essencial para o desenvolvimento acadêmico.

• Memorização e aprendizado de longo prazo – O ato de pesquisar e testar hipóteses ajuda a fixar o conhecimento, algo que não ocorre ao simplesmente ouvir uma resposta.


Os Riscos do “Ctrl+C, Ctrl+V” na Aprendizagem Infantil


Especialistas em educação alertam que o uso inadequado da tecnologia pode afetar negativamente o aprendizado. Quando uma criança aprende a recorrer sempre à Alexa ou ao Google para obter respostas prontas, ela pode desenvolver uma dependência cognitiva, deixando de exercitar habilidades fundamentais para a vida acadêmica e profissional.


Além disso, há o risco de informações imprecisas. Assistentes virtuais utilizam bancos de dados para responder perguntas, mas nem sempre conseguem interpretar o contexto corretamente ou fornecer a resposta mais adequada para cada situação.


Como Usar Assistentes Virtuais de Forma Educativa?


O problema não está na tecnologia em si, mas na forma como ela é usada. Algumas estratégias podem ajudar os pais e professores a transformarem assistentes virtuais em ferramentas aliadas do aprendizado:

• Fazer perguntas que incentivem a pesquisa – Em vez de perguntar diretamente “quanto é 5 + 5?”, a criança pode pedir à Alexa dicas sobre como resolver problemas matemáticos.

• Usar a tecnologia para complementar o aprendizado – A Alexa pode ser usada para aprender novas palavras, descobrir curiosidades sobre ciência ou praticar idiomas.

• Criar desafios e jogos educativos – Muitos dispositivos possuem modos interativos que estimulam o aprendizado de maneira lúdica e divertida.


O caso de Bentho Fantinatti gerou risadas na internet, mas também serviu de alerta para um dilema moderno na educação: como equilibrar o uso da tecnologia para evitar que ela se torne um atalho que comprometa o aprendizado? O segredo está no acompanhamento dos pais e educadores, garantindo que as crianças usem as ferramentas digitais de forma inteligente, sem abrir mão do esforço intelectual necessário para o verdadeiro aprendizado.

GUIA MIRAÍ

(vídeo Redes Sociais)

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