
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgará nesta segunda-feira (31) os novos valores dos medicamentos para as farmácias. O reajuste, que pode chegar a 5,06%, entra em vigor na terça-feira, primeiro dia de abril.
O valor exato do aumento ainda não foi confirmado, mas o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) estima que a correção ficará entre 2,60% e 5,06%, com uma média de 3,48%.
A partir desta terça-feira, 1º de abril, entrará em vigor o novo reajuste anual nos preços dos medicamentos vendidos em farmácias de todo o Brasil. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgará até segunda-feira (31) os novos valores, que podem sofrer um aumento de até 5,06%.
O percentual exato do reajuste ainda não foi oficialmente confirmado, mas o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) estima que a correção ficará entre 2,60% e 5,06%, com uma média de 3,48%. Esse reajuste impactará uma ampla gama de medicamentos, afetando diretamente consumidores que dependem desses produtos para tratamentos contínuos e eventuais.
O ajuste anual no preço dos medicamentos é determinado com base em uma série de fatores, como a inflação acumulada, a concorrência no setor e os custos de produção e distribuição. Além disso, a metodologia de cálculo leva em consideração a produtividade da indústria farmacêutica e a variação cambial, fatores que influenciam diretamente os preços dos insumos utilizados na fabricação dos remédios.
De acordo com o Sindusfarma, o aumento nos preços é necessário para manter o equilíbrio do setor, garantindo a sustentabilidade das empresas e a disponibilidade dos medicamentos no mercado. No entanto, entidades de defesa do consumidor alertam para o impacto desse reajuste no orçamento das famílias, especialmente aquelas que possuem gastos elevados com remédios de uso contínuo.
Para os consumidores, o reajuste pode representar um desafio financeiro, principalmente para aqueles que utilizam medicamentos de alto custo ou que necessitam de tratamentos prolongados. Especialistas recomendam que os pacientes antecipem a compra de seus remédios antes do reajuste, sempre observando as datas de validade para evitar desperdícios.
Outra alternativa para minimizar o impacto do aumento é pesquisar preços em diferentes farmácias e aproveitar programas de descontos oferecidos por laboratórios e redes de drogarias. Além disso, os medicamentos genéricos continuam sendo uma opção viável para economizar, pois costumam ter um preço inferior em relação aos de marca.
GUIA MIRAI
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