A secretaria de Saúde de Cataguases, emitiu comunicado na manhã desta segunda-feira (25), confirmando o primeiro caso da doença conhecida como Monkeypox, a varíola do macaco.
Segundo o comunicado, o paciente esteve em um município onde a doença já está sendo transmitida de pessoa para pessoa e o resultado foi confirmado através de exame laboratorial enviado para a Fundação Ezequiel Dias (FUNED/BH). Ainda conforme a nota, o paciente já foi comunicado, encontra-se bem e está sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica e pela Estratégia de Saúde da Família (ESF).
Sintomas
O período de incubação da varíola dos macacos, o tempo entre a infecção e o início dos sintomas, varia de cinco a 21 dias. Os sintomas em humanos são bastante semelhantes aos sintomas da varíola, mas mais leves. A doença pode ser dividida em dois períodos - o período de invasão e o período de erupção cutânea. No período de invasão, um indivíduo pode ter febre, dor nas costas, fortes dores de cabeça, dores musculares e fadiga. Além disso, pode ocorrer inchaço dos gânglios linfáticos. Este último sintoma é a principal diferença entre os sintomas da varíola dos macacos e o da varíola.
Normalmente, uma erupção se forma de um a três dias após o aparecimento da febre em pessoas com varíola dos macacos. A erupção geralmente se desenvolve primeiro no rosto, antes de se espalhar para outras partes do corpo. Uma erupção no rosto está presente em 95% das pessoas com o vírus e também pode se desenvolver nas palmas das mãos e solas dos pés. A erupção começa como maculopápulas, lesões com bases planas. Estes se transformam em vesículas, pequenas bolhas cheias de líquido. A erupção evolui para pústulas e, finalmente, crostas. Este sintoma pode durar de duas a quatro semanas. O número de lesões varia de apenas alguns a milhares. Casos graves tendem a ocorrer mais frequentemente em crianças pequenas. A doença é geralmente autolimitada. Em epidemias, a taxa de mortalidade é inferior a dez por cento.
Transmissão
Para reduzir o risco de contrair varíola por transmissão de humano para humano, as pessoas devem evitar o contato com indivíduos infectados e garantir que sua pele e rosto sejam cobertos ao cuidar dos doentes. Pode-se contrair a doença por gotículas, por contato com lesões na pele ou por meio de roupas, lençóis ou outros materiais contaminados. Existe a possibilidade também de se contrair a doença por contato sexual. Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o surto hoje está concentrado entre homens que fazem sexo com outros homens, especialmente aqueles com múltiplos parceiros sexuais. É imprescindível também o uso de máscara e higienização das mãos como uma das formas de evitar o contato.
GUIA MIRAI
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