Minas já registra desalojados e desabrigados e a previsão é de mais chuvas intensas nós próximos dias
As fortes chuvas que atingem Minas Gerais desde o final de setembro têm causado danos significativos em diversas regiões do estado. Conforme o último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual neste domingo (5), o número de municípios em situação de anormalidade subiu para 41. Dessas cidades, uma permanece em estado de calamidade pública. Até o momento, foram registradas 11 mortes e centenas de pessoas tiveram que deixar suas casas: 1.225 estão desalojadas e 173 desabrigadas.
Entre as cidades afetadas, Visconde do Rio Branco registrou alagamentos que danificaram veículos, estabelecimentos comerciais e o Hospital São João Batista, além de causar interrupções na rede elétrica. Em Unaí, ventos fortes arrancaram a cobertura do Estádio Municipal Urbano Adjunto, enquanto em Lagoa da Prata o transbordamento de um córrego local alagou parte do centro da cidade. Em Arcos, a chuva intensa provocou enxurradas que invadiram residências, mas felizmente não houve registros de feridos ou desabrigados.
As regiões mais afetadas estão no leste, norte e noroeste do estado. A previsão é de continuidade das chuvas intensas devido à atuação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e a passagem de uma frente fria. A Defesa Civil alerta para a possibilidade de chuvas fortes nas próximas 24 horas, associadas ao fluxo de umidade vindo da Região Amazônica.
A situação evidenciou fragilidades na infraestrutura de diversas cidades, especialmente nos sistemas de drenagem, incapazes de escoar o grande volume de água. Autoridades locais estão empenhadas na limpeza das vias e na restauração dos serviços essenciais. Equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e prefeituras estão monitorando áreas de risco.
Desde o início do período chuvoso, as mortes confirmadas ocorreram em Uberlândia (1), Ipanema (3), Maripá de Minas (1), Coronel Pacheco (1), Raul Soares (2), Nepomuceno (1), Capinópolis (1) e Alterosa (1). A Defesa Civil reforça a necessidade de atenção redobrada da população, principalmente em áreas sujeitas a deslizamentos e inundações. Recomenda-se evitar transitar por áreas alagadas e estar atento a sinais de perigo, como rachaduras em paredes e deformações no solo.
Com a previsão de continuidade das chuvas, a situação requer vigilância constante. Medidas preventivas e de socorro imediato são fundamentais para proteger vidas e minimizar danos materiais. A população é orientada a seguir as recomendações das autoridades e acionar os serviços de emergência em caso de necessidade.
GUIA MIRAI
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