MÃE É INDICIADA POR HOMICÍDIO E OCULTAÇÃO DE CADÁVER DE FILHO RECÉM-NASCIDO INCENDIADO EM PASTO EM ERVÁLIA MG
- GUIA MIRAI
- 27 de mar.
- 2 min de leitura

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre o caso de um bebê recém-nascido que foi morto e teve o corpo incendiado e abandonado em um pasto na cidade de Ervália, na Zona da Mata. O crime ocorreu em outubro do ano passado e resultou no indiciamento de uma jovem de 24 anos por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo a Polícia Civil, a jovem manteve a gravidez em segredo e não procurou assistência médica durante todo o período gestacional. Após dar à luz sozinha em casa, ela teria levado o recém-nascido até um pasto na área rural de Ervália, onde cometeu o crime. O corpo do bebê foi incendiado e abandonado no local.
O delegado responsável pelo caso, Eduardo Freitas da Silva, afirmou que a investigação foi complexa e exigiu uma análise detalhada de laudos periciais, exames de DNA e depoimentos de testemunhas. Os exames genéticos confirmaram a maternidade da acusada, reforçando as provas que embasaram o indiciamento.
A descoberta do corpo do bebê em condições de carbonização mobilizou a polícia e causou comoção na comunidade local. As autoridades iniciaram as investigações imediatamente após o achado, buscando identificar os responsáveis pelo crime. Com base nas provas reunidas, a polícia concluiu que a jovem agiu de maneira premeditada, o que resultou na acusação de homicídio qualificado — caracterizado por meio cruel — e ocultação de cadáver.
O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que agora analisará o caso para decidir se apresentará denúncia formal à Justiça. A jovem, cuja identidade foi mantida em sigilo, responderá ao processo em liberdade.
Se condenada, a acusada poderá enfrentar uma pena severa, uma vez que o homicídio qualificado é considerado um crime grave no Código Penal Brasileiro, com pena prevista de 12 a 30 anos de reclusão. Já o crime de ocultação de cadáver prevê pena de 1 a 3 anos de prisão.
O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades, e a expectativa é que o Ministério Público tome uma decisão nos próximos meses sobre a apresentação da denúncia e o andamento do processo na Justiça.
GUIA MIRAI
(com informações de G1 Zona da Mata)
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