No dia 1º de janeiro, Miraí vivenciou um momento histórico e inusitado durante a solenidade de posse dos eleitos para os cargos de prefeito, vice-prefeita e vereadores. A cerimônia marcou a reeleição de Adaelson Magalhães como prefeito e a posse de Dra. Márcia como vice-prefeita. Contudo, o evento ficou marcado pela ausência da maioria dos vereadores eleitos, um fato inédito no município.
A ausência dos vereadores Milena Rocha, Bel Milane, Marquinhos Amaral, Dra. Aline Almeida e Adão do Fusca na cerimônia decorreu de um impasse relacionado à eleição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal. Segundo informações, a chapa liderada pela vereadora Milena Rocha foi desqualificada por supostamente ter sido protocolada fora do prazo estabelecido, em 19 de dezembro de 2024.
Diante disso, apenas uma chapa foi apresentada, votada e eleita, composta pelos seguintes membros:
- Presidente: Gesiano Inácio
- Vice-Presidente: Osvaldo Alves Felipe
- 1º Secretário: Dr. André Triani
- 2º Secretário: Marcos Pereira
Os vereadores ausentes alegaram não concordar com a decisão de rejeitar a chapa alternativa e, em sinal de protesto, não compareceram à solenidade de posse.
Os parlamentares ausentes classificaram o ocorrido como um "golpe no Legislativo de Miraí" e acionaram medidas jurídicas para contestar a decisão que, segundo eles, violou princípios democráticos. Os vereadores defendem que houve irregularidades no processo de aceitação e votação das chapas e buscam anulação do pleito que definiu a Mesa Diretora.
O episódio trouxe à tona debates sobre transparência, legalidade e a condução dos trabalhos legislativos no município. Nunca antes na história de Miraí uma posse de eleitos foi marcada por tamanha controvérsia. O caso gerou indignação e questionamentos entre a população, que agora aguarda esclarecimentos e desdobramentos das ações judiciais.
O Guia Miraí está acompanhando de perto os desdobramentos desse caso, que promete movimentar o cenário político local. Entre os principais pontos que necessitam de esclarecimento estão:
1. A confirmação da legalidade dos prazos de protocolo das chapas.
2. A análise de possíveis irregularidades no processo de votação.
3. O impacto jurídico e político das ações movidas pelos vereadores ausentes.
Enquanto as investigações seguem, a população de Miraí permanece atenta, aguardando respostas que possam lançar luz sobre os acontecimentos e garantir a normalidade nas atividades do Legislativo.
GUIA MIRAI – Informação com compromisso
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