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PRIMEIROS ANDROIDES? JAPONESES CRIAM ROBÔS COM ‘PELE VIVA’ QUE PARECE HUMANA

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 29 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

Com material que imita estruturas de tecidos humanos, robôs japoneses têm 'pele viva' capaz de realizar expressões faciais mais realistas


Estariam os robôs ficando cada vez mais parecidos com os humanos? No Japão, cientistas da Universidade de Tóquio descobriram como revestir rostos de robôs com “pele viva”, utilizando materiais que imitam as estruturas dos tecidos humanos.


Cientistas criam robôs com “pele viva”

Uma equipe do Instituto de Ciências Industriais da Universidade de Tóquio, liderada pelo professor de mecânica e informática Shoji Takeuchi, publicou um artigo em que detalha como foi feito o procedimento.


A partir de células vivas, os cientistas criaram uma pele artificial que simula a humana, uma espécie de “pele viva”. Como uma pele real, ela é macia e tem capacidade de cicatrizar caso seja cortada.


O grande desafio foi como fazer a adesão dessa pele artificial no rosto dos robôs. Nas pessoas, a pele adere ao corpo através de pequenas estruturas flexíveis de colágeno e elastina.


Os pesquisadores explicam que, nas primeiras tentativas, tentaram usar usar miniganchos para prendê-la — mas eles danificavam a pele conforme o robô se movia.


Com o avanço das pesquisas, Takeuchi e sua equipe desenvolveram um método que consiste em perfurar vários pequenos orifícios no robô e, em seguida, aplicar um gel contendo colágeno. Para finalizar, eles “colam” uma camada de pele artificial por cima. O gel tapa os buracos e fixa a pele ao rosto do robô.


Robôs têm expressões faciais humanas

Os testes com os robôs mostram que eles são capazes de realizar expressões faciais humanas simples, como sorrir


Com a sua flexibilidade e com o método de adesão adequado, a “pele viva” consegue ser movida pelos componentes mecânicos do robô sem sofrer danificações.


No entanto, Takeuchi e sua equipe reconhecem que esse ainda é o primeiro estágio dos estudos e concluem que serão necessários muitos anos de testes para que os robôs possam realizar expressões mais sofisticadas, incluindo a integração de estruturas que simulam os músculos.



GUIA MIRAI

(por ND Mais)

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