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Foto do escritorGUIA MIRAI

QUASE METADE DOS BRASILEIROS NAO TROCAM A ESCOVA DE DENTES REGULARMENTE


Uma escova de dentes desgastada não é apenas um acúmulo de bactérias esperando para acontecer; ela representa um risco significativo para a saúde bucal. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, apenas metade dos brasileiros troca suas escovas após três meses de uso, um período crítico para garantir a eficácia do instrumento na remoção de impurezas. Rafael Parteli, professor do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, destaca que o desgaste das cerdas compromete sua capacidade de limpeza, especialmente nos cantos entre os dentes, onde resíduos podem se acumular.


Problemas bucais decorrentes do uso prolongado:


1. Desenvolvimento de placa bacteriana: Com cerdas desgastadas, a remoção da placa bacteriana torna-se incompleta, aumentando o risco de cáries e doenças gengivais.

2. Retração gengival: A escovação inadequada devido ao desgaste pode contribuir para a retração das gengivas, expondo as raízes dos dentes e levando à sensibilidade e outros problemas.


3. Perda dentária: Em casos mais graves, a falta de uma escova eficaz pode levar à perda de dentes devido à deterioração contínua da saúde bucal.


Parteli explica que o potencial de limpeza da escova está diretamente relacionado à condição das cerdas. Quando deformadas, essas cerdas não conseguem alcançar efetivamente as áreas críticas, permitindo que bactérias se proliferem na cavidade bucal. Portanto, a substituição regular da escova de dentes é essencial para manter uma boa higiene bucal e prevenir complicações futuras.


Em resumo, além de ser uma questão de higiene pessoal, a substituição oportuna da escova de dentes desempenha um papel crucial na prevenção de doenças bucais sérias. A conscientização sobre este tema pode ajudar a melhorar significativamente a saúde bucal da população brasileira.


GUIA MIRAI

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