A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, nesta quinta-feira (30), mais dois caso da febre oropouche. Segundo a pasta, os pacientes são de Congonhas, na Região Central, e Gonzaga, no Rio Doce.
Com as confirmações, Minas Gerais chega a quatro casos da doença. Outros dois pacientes foram diagnosticados com a febre em Ipatinga, no Vale do Aço.
Por nota, a SES-MG explicou que os diagnósticos dos pacientes foram confirmados por exames laboratoriais e que monitora os casos. Ainda segundo a pasta, as pessoas com a doença possuem sintomas controlados (confira mais abaixo).
Entre os casos identificados em Minas Gerais, dois estão localizados no município de Ipatinga, pertencente à Unidade Regional de Saúde (URS) de Coronel Fabriciano, um em Gonzaga, na URS Governador Valadares, e um no município de Congonhas, na URS Barbacena. Os pacientes que foram detectados pelos exames laboratoriais estão com os sintomas controlados.
O que é a febre oropouche?
Segundo Ministério da Saúde (MS), a febre oropouche é causada por um arbovírus Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae.
De acordo com o MS, ele foi descoberto no Brasil em 1960 , após análise do sangue de uma preguiça capturada na construção da rodovia Belém-Brasília.
A transmissão da doença acontece por meio da picada de mosquitos do gênero Culicoides paraenses, conhecidos como maruim, ou mosquito pólvora.
Outro mosquito, o Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo ou muriçoca, e facilmente encontrado nas cidades, também pode transmitir a doença.
Sintomas:
Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Por isso, o diagnóstico da doença só acontece por meio de exames laboratoriais.
A Febre Oropouche está na lista de doenças de notificação compulsória devido ao potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, não há tratamento específico da doença. Os pacientes devem ficar em repouso em tratamento sintomático e acompanhamento médico.
A prevenção é a mesma para lidar com o mosquito da dengue: evitar deixar água parada, usar repelente em locais do corpo que ficam expostos e evitar áreas com muitos mosquitos.
O que diz a Secretaria Estadual de Saúde
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que o estado não registrou casos ou óbitos por febre oropouche até o ano de 2023. Em maio de 2024, o Laboratório Central de Saúde Pública, da Fundação Ezequiel Dias (Funed), identificou quatro amostras detectáveis para o agravo, a partir de análises clínicas que apresentaram resultados não detectáveis para dengue, zika e chikungunya.
Entre os casos identificados em Minas Gerais, dois estão localizados no município de Ipatinga, pertencente à Unidade Regional de Saúde (URS) de Coronel Fabriciano, um em Gonzaga, na URS Governador Valadares, e um no município de Congonhas, na URS Barbacena. Os pacientes que foram detectados pelos exames laboratoriais estão com os sintomas controlados.
A SES-MG, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (Cievs-Minas), está acompanhando a evolução dos casos e conduz a devida investigação epidemiológica no estado.
GUIA MIRAI
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